[sic]...entravam dentro de uma gaiola, e ficavam lá, sabe?

O presidente não aguentava mais isso.

Toda vez tinha uns caras lá fazendo barulho, manifestação, tudo pacífico, lógico, a gente não pode influenciar, né? Eles entram na loja a gente não pode proibir entrada de loja, não quebram nada né? Mas também, criam um impacto muito negativo.

E pra reduzir esse impacto decidiu-se que a loja do lado da sede não trabalharia mais com frango, com com ovos regulares, convencionais. Isso não é uma política saudável, sustentável, isso dai foi pontual, pela questão pra minimizar esse impacto de mídia, né? Porque se não, a mídia vai lá, tira foto, e daí começa a alimentar cada vez mais o mercado de informações não certas. Mas a gente não tem o mínimo objetivo de de passar essa prática porque a escala de produção é essencial, eu não posso evitar que o cliente é, consuma produto convencional que tá um preço muito mais competitivo, tá? Existe um movimento muito importante de comoditização do produto. Ovo é uma commodity. A gente acaba criando cada vez mais agregação de valor, chega um um momento que é insustentável você manter esse esse esse negócio, né? Então o nosso objetivo é também reduzir um pouco as pressões de ONGs, e saber que existe a cadeia nacional que tá basicamente desenhada pra uma produção em escala. Não adianta agora o GPA começar a forçar todo mundo a jogar a galinha pra fora, e fazer ela produzir ovos fora da gaiola. Isso é uma realidade que não existe.

(inaudível) Exatamente…